Publicado na revista ARA #3 da Faculdade de Arquitectura da Universidade de São Paulo em Setembro de 2017
OPACOS E INVISÍVEIS Filipe Pinto
Um homem chega a Nova Iorque; dirige-se ao hotel Wayland Manor, na Wayland Square. Ao balcão diz o seu nome. Entregam-lhe a chave e uma carta. De frente para o elevador, o homem abre o envelope e lê o lacónico texto que alguém lhe tinha destinado. “Estou em Nova Iorque. Por favor não me procures, não seria bom encontrares-me.” Era Judith.